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A Polícia
Federal cumpriu nesta terça-feira (5),15 mandados de condução coercitiva nas
cidade de Itamari, região sudoeste da
Bahia. De acordo com a PF, o prefeito, a primeira dama, a secretária de
Educação e o procurador do município de Itamari
afastados de suas funções públicas e proibidos de acessar repartições
municipais. O G1 tentou contato com a prefeitura de Itamari, mas a
administração estava fechada por causa da operação.
A ação faz
parte da segunda fase da operação “Nota Zero”, que investiga desvio de verbas e
crimes contra a Administração Pública por parte de servidores da prefeitura de
Itamari. Além disso, diversos servidores públicos da área de educação estão
sendo conduzidos para prestar esclarecimentos sobre inconsistências detectadas.
Segundo
informações da PF, em 2013, o Ministério da Educação fez repasses de R$
4.217.603,07 ao município, dinheiro que deveria custear as atividades da rede
escolar municipal. Contudo, foi apurado que não houve o cumprimento dos dias
letivos mínimos estabelecidos pelo Ministério da Educação, e que documentos
foram forjados para comprovar a execução de toda a carga horária. Conforme a
polícia, professores eram obrigados a colocar nas cadernetas, aulas e
atividades que não tinham sido realizadas. Os professores foram induzidos a
mentir nos depoimentos e uma coordenadora foi ameaçada
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