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Foto: Reprosdução/Correio Braziliense |
A história de
14 anos do Partido dos Trabalhadores no poder sofreu uma interrupção, nesta
quinta-feira (12/5). Depois do governo de oito anos do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva e de seis anos da presidente Dilma Rousseff, afastada pela
votação do impeachment, é hora do governo brasileiro receber novos ares, pelo
menos, pelos próximos 180 dias. Quem assume a cadeira é o presidente interino
Michel Temer (PMDB).
Em 2002,
depois de tentar três vezes, Lula conquistou a presidência. Foi o primeiro
líder de esquerda operário eleito presidente e primeiro civil sem diploma
universitário a subir ao poder. O petista tinha promessa de dar outro rumo à
política e à economia brasileira e o desafio de reverter a inflação baixa, o
aumento de desemprego, o endividamento dos estados e a má distribuição de renda
- consequências do Plano Real, medida criada durante o governo de Fernando
Henrique Cardoso.
Foto: Reprosdução/Correio Braziliense |
Lula soube
aproveitar a parte boa da era FHC, a estabilidade econômica. Apesar de ser de
esquerda, aplicou receitas econômicas neoliberais, criou políticas sociais,
redistribuiu a renda e reduziu a desigualdade social no país. No segundo
mandato, de 2006 a 2010, com o crescimento do Brasil, o petista colocou como
prioridade na agenda política a inclusão social e a luta contra a miséria. O
ex-presidente proporcionou crédito, resistiu à crise internacional e apoiou
programas sociais, como o Bolsa Família e o Minha casa, Minha Vida.
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