Foto: Reprodução/TV Globo |
O bisavô da
menina Ana Clara Santos Sousa, 6, uma das vítimas queimadas no ataque aos
quatro ônibus em São Luís, ocorrido na última sexta-feira (3), teve um infarto
e morreu no domingo (5) ao saber que sua neta havia sido ferida na ação. A
menina morreu nesta segunda-feira (6), depois de ficar dois dias internada.
Dasico
Rodrigues da Silva, 80, se sentiu mal domingo (5) ao ser comunicado que a neta
estava internada. Ele foi socorrido por familiares, mas morreu a caminho do
hospital.
Ana Clara teve
95% do corpo queimado ao ser atingida por combustível que foi jogado por
criminosos em um ônibus que circulava pela Vila Sarney, em São José de Ribamar
(região metropolitana de São Luís). Outras quatro pessoas ficaram feridas.
Os incêndios
em três dos quatro ônibus atacados por criminosos foram ordenados por presos do
Complexo Penitenciário de Pedrinhas em retaliação a ação da polícia na
carceragem. Lá, 60 presos foram assassinados em 2013.
Nesta
segunda-feira (6), a polícia prendeu sete pessoas acusadas de participar dos
ataques aos ônibus. Um dos presos está com o braço e algumas partes do corpo
queimadas, o que evidenciaria a participação dele nas ações. Até agora, já são
17 pessoas capturadas, incluindo menores apreendidos.
Na noite do
sábado (4), a polícia diz ter prendido o suspeito de coordenar os ataques aos
ônibus foi preso pela polícia no bairro Monte Castelo.
Segundo a
polícia, Hilton John Alves Araújo, 27, vulgo "Praguinha", recebeu as
ordens de Jorge Henrique Amorim Martins, 21, o "Dragão", que lidera
uma das facções que agem no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís,
para incendiar ônibus na capital.
**Fonte: Folha de São Paulo
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