Foto:Ilustrativa |
O Ministério
Público Federal (MPF-BA) denunciou 85 pessoas pelo crime de trabalho escravo,
entre 20 julho de 2012 e 30 de abril de 2013. Segundo o Ministério, houve
flagrantes de trabalhadores em condições degradantes em propriedades do oeste
da Bahia. O MPF-BA informou que os trabalhadores tinham jornadas de trabalho
exaustivas, eram alojados em péssimas condições. De acordo com o órgão, os
trabalhadores faziam suas necessidades fisiológicas a céu aberto. As refeições
eram feitas de cócoras, sob o sol ou chuva, no mato ou no próprio local de
trabalho. O MPF-BA informou ainda que eles não tinham repouso semanal
remunerado. Entre as atividades exercidas pelos trabalhadores explorados estão
carvoaria, extração de madeira, plantação de milho, serraria, catação de
raízes, colheita de capim, tarefas ligadas à pecuária, desmate de terra virgem
para plantio, aplicação de agrotóxicos e preparo de solo.
*Informações:
Metro 1
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