A ministra do
Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, negou hoje (22) que o
bloqueio de R$ 28 bilhões do Orçamento de 2013 vá prejudicar totalmente as
emendas de parlamentares. Segundo ela, os setores que recebem a maioria das
emendas – como saúde; ciência, tecnologia e inovação; educação e
desenvolvimento social e combate à fome, foram preservados do
contingenciamento.
“São
ministérios em que tradicionalmente o percentual de emendas é alto. Então, isso
diz por si que não há um contingenciamento total de emendas, que
tradicionalmente se faz em fevereiro”, disse a ministra.
Ela informou
ainda que foram mantidas aproximadamente R$ 7,1 bilhões em emendas de
parlamentares, de um total de R$ 22,7 bilhões, aprovadas no Congresso Nacional,
o que resulta em um corte de R$ 15,6 bilhões em emendas.
Miriam
Belchior e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciaram hoje o bloqueio de
R$ 28 bilhões no Orçamento de 2013. O montante é inferior ao valor
contingenciado nos primeiros dois anos da gestão Dilma Rousseff: R$ 50 bilhões,
em 2011 e R$ 55 bilhões, em 2012.
O
contingenciamento tem o objetivo de ajudar o governo a cumprir a meta de
superávit primário (economia para pagar juros da dívida pública) deste ano, que
é R$ 155,9 bilhões. Do valor, o governo poderá abater R$ 45,2 bilhões em
investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento.
*Informações:
Agência Brasil
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