domingo, 22 de março de 2015

Pesquisa aponta relação entre tempo de amamentação e inteligência

Foto Reprodução/ EBC
Um estudo brasileiro publicado dia (18), na revista britânica The Lancet, revela que quanto maior a duração da amamentação, maiores são o quociente de inteligência (QI), os anos de escolaridade e a renda na vida adulta. Os dados somam-se aos já conhecidos benefícios da amamentação durante sua prática, para torná-la importante, também, a longo prazo.
Pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (RS) registraram as informações de aleitamento materno de 5.914 bebês nascidos na cidade em 1982. Aos 30 anos de idade, estudou-se o QI, o nível de escolaridade e a renda dos participantes, que a esta altura tinham se tornado 3.493 voluntários aptos.
De acordo com Bernardo Lessa Horta, médico e professor envolvido na pesquisa, estudos anteriores feitos em países ricos deixavam dúvida sobre os resultados serem um efeito da amamentação ou da renda. Já a pesquisa realizada em Pelotas, abrangeu subgrupos que foram avaliados levando em consideração algumas variáveis, como renda familiar, escolaridade materna, tabagismo materno e tipo de parto. E, em cada subgrupo, o resultado positivo em bebês que tinham sido amamentados por mais tempo era constatado.
Os dados apresentados pela Universidade Federal de Pelotas apontam que o aleitamento materno tem consequências, também, na vida adulta. Segundo Bernardo, a publicação do material é mais um dado para estimular que mães amamentem seus filhos o máximo possível. “O estudo é uma grande evidência da importância da amamentação”, conclui.

**Fonte: Agência Brasil

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