Foto Reprodução/ EBC |
Um estudo
brasileiro publicado dia (18), na revista britânica The Lancet, revela que
quanto maior a duração da amamentação, maiores são o quociente de inteligência
(QI), os anos de escolaridade e a renda na vida adulta. Os dados somam-se aos
já conhecidos benefícios da amamentação durante sua prática, para torná-la
importante, também, a longo prazo.
Pesquisadores
da Universidade Federal de Pelotas (RS) registraram as informações de
aleitamento materno de 5.914 bebês nascidos na cidade em 1982. Aos 30 anos de
idade, estudou-se o QI, o nível de escolaridade e a renda dos participantes,
que a esta altura tinham se tornado 3.493 voluntários aptos.
De acordo com
Bernardo Lessa Horta, médico e professor envolvido na pesquisa, estudos
anteriores feitos em países ricos deixavam dúvida sobre os resultados serem um
efeito da amamentação ou da renda. Já a pesquisa realizada em Pelotas, abrangeu
subgrupos que foram avaliados levando em consideração algumas variáveis, como
renda familiar, escolaridade materna, tabagismo materno e tipo de parto. E, em
cada subgrupo, o resultado positivo em bebês que tinham sido amamentados por
mais tempo era constatado.
Os dados
apresentados pela Universidade Federal de Pelotas apontam que o aleitamento
materno tem consequências, também, na vida adulta. Segundo Bernardo, a
publicação do material é mais um dado para estimular que mães amamentem seus
filhos o máximo possível. “O estudo é uma grande evidência da importância da
amamentação”, conclui.
**Fonte:
Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário