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O
ministro da Educação, Cid Gomes, esteve presente na sessão dessa
quarta-feira (18) na Câmara dos Deputados e criticou os
parlamentares presentes na Casa, pedindo que os 'achacadores larguem
o osso e saiam do governo'. Mesmo afastado do governo federal até a
próxima sexta-feira (20) por motivos de saúde, ele foi convocado a
explicar na Câmara dos Deputados uma declaração dada no dia 27 de
fevereiro, durante uma palestra a estudantes da Universidade Federal
do Pará, na qual afirmou que a Casa possui de 300 a 400
parlamentares "achacadores".
"Eu
nunca tive duas palavras. Nunca menti. Nunca fugi às minhas
responsabilidades. Me desculpem os deputados que não se encaixam
nesse perfil", afirmou ele, causando a revolta dos deputados.
"Isso não quer dizer que concorde com a postura de alguns, de
vários, de muitos, que mesmo estando no governo têm uma postura de
oportunismo", criticou.
Repercussão
das declarações
Irritados
com as declarações, deputados reagiram ao que chamaram de
"desmoralização do Congresso". "Fico pasmo com a
capacidade do governo de produzir crises, embaraços, situações
vexatórias", declarou o líder do DEM na Câmara, Mendonça
Filho (PE). Já o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), cobrou a
saída do ministro ao afirmar que Cid Gomes "perdeu a condição
de exercer o cargo". "Cobraremos ao governo que diga se
permite e orienta os ministros a desrespeitar o Parlamento. Não
reconheço a autoridade de vossa excelência para criticar o
Parlamento", declarou.
**Fonte:
Metro 1
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