Entidades
ligadas à educação pedem à presidenta Dilma Rousseff que o Ministério da
Educação (MEC) não seja usado como moeda de troca e que o novo ministro esteja
comprometido com o cumprimento do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o
fortalecimento da educação pública, com o diálogo permanente com a sociedade.
Esta semana, o
ex-ministro Cid Gomes deixou a pasta, após embate com parlamentares na Câmara
dos Deputados. O secretário executivo, Luiz Cláudio Costa, assumiu
interinamente o MEC.
Na
quinta-feira (19), a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em
Educação (Anped) informou, por meio de manifesto, que o MEC "não pode ser
balcão de negócios ou moeda de troca para assegurar a governabilidade".
A associação
sugere que o novo ministro assuma o compromisso de cumprir o PNE, em
consonância com as deliberações aprovadas no documento final da Conferência
Nacional de Educação (Conae) 2014.
A Anped
defende o fortalecimento da educação pública e manifesta "preocupação com
os rumos do Ministério da Educação, que, desde o início de 2015, evidencia um
descompasso entre sua agenda política e o fortalecimento da educação pública,
laica, gratuita, democrática e de qualidade socialmente referenciada".
**Fonte
agência Brasil
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