No mundo, 63
milhões de adolescentes entre 12 e 15 anos têm negado seu direito à educação,
segundo um relatório divulgado esta segunda-feira pelo Fundo da ONU para a
Infância, Unicef e o Instituto de Estatísticas da Unesco.
O documento
afirma "estar claro" que meninas que engravidam têm a tendência de
abandonar a escola, citando como exemplo o caso do Brasil. No país, mais de 70%
das adolescentes entre 10 e 17 anos que se tornaram mães estão fora das salas
de aula.
No mundo, 63
milhões de adolescentes entre 12 e 15 anos têm negado seu direito à educação,
segundo um relatório divulgado esta segunda-feira pelo Fundo da ONU para a
Infância, Unicef e o Instituto de Estatísticas da Unesco.
O documento
afirma "estar claro" que meninas que engravidam têm a tendência de
abandonar a escola, citando como exemplo o caso do Brasil. No país, mais de 70%
das adolescentes entre 10 e 17 anos que se tornaram mães estão fora das salas
de aula.
No mundo, um
em cada cinco adolescentes não frequentam a escola, comparado com uma em cada
10 crianças do ensino primário. O relatório mostra ainda que quanto mais
velhas, o risco dessas crianças de nunca voltar à escola aumenta.
Um total de
121 milhões de crianças e adolescentes sequer começaram a frequentar a escola
ou abandonaram os estudos, apesar da promessa da comunidade internacional de
alcançar a meta da Educação para Todos até o final deste ano.
Situações
Segundo o
Unicef e a Unesco, crianças de países em conflito, com deficiência, que
enfrentam discriminação ou ligadas ao trabalho infantil são as mais afetadas.
As taxas mais
altas foram observadas na Eritreia e na Libéria, onde 66% e 59% das crianças
não frequentam a escola primária. Já no Paquistão, 58% das garotas entre 12 e
15 anos estão fora da escola, contra 49% dos garotos.
Medidas
O documento
afirma que no Brasil, a taxa de menores do ensino primário e secundário fora da
escola era de apenas 2,4% em 2009, o que representava 730 mil crianças. Já
entre menores de 7 a 14 anos que trabalham, o índice sobe para 4%.
Para o
diretor-executivo do Unicef, Anthony Lake, é necessário compromisso global em
três áreas: colocar mais crianças na escola primária; ajudar que permaneçam no
ensino secundário e melhorar a qualidade do aprendizado.
A
diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, declarou que o relatório é um chamado para
mobilizar recursos que garantam educação básica para todas as crianças.
Medidas
O documento
afirma que no Brasil, a taxa de menores do ensino primário e secundário fora da
escola era de apenas 2,4% em 2009, o que representava 730 mil crianças. Já entre
menores de 7 a 14 anos que trabalham, o índice sobe para 4%.
Para o
diretor-executivo do Unicef, Anthony Lake, é necessário compromisso global em
três áreas: colocar mais crianças na escola primária; ajudar que permaneçam no
ensino secundário e melhorar a qualidade do aprendizado.
A
diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, declarou que o relatório é um chamado
para mobilizar recursos que garantam educação básica para todas as crianças.
**Fonte:
Agência Brasil
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