O professor
Paulo Serrano, do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas da Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), ressalta que o maior desafio hídrico não
é a escassez, mas combater a poluição dos rios.
Serrano, que
já realizou pesquisas nos rios Paraguaçu, Joanes, Ipitanga e Jacuípe, pontua
que, em relação à qualidade, a falta de tratamento é o que mais reduz a
disponibilidade hídrica.
No caso do
Paraguaçu, outra preocupação é a contaminação da água por agrotóxicos. "A
maioria das cidades na região da bacia não conta com os serviços de coleta e tratamento de esgotos
sanitários. O esgoto continua poluindo os
afluentes e os rios Paraguaçu e Jacuípe", afirma.
Para ele, a
quantidade de água que somam os reservatórios que alimentam a capital e a
região metropolitana "traduz uma condição confortável". No entanto, o
especialista destaca que o governo precisa manter "permanente vigilância e
controle operacional" sobre os reservatórios.
A Embasa
destaca que estão em andamento obras para ampliar os sistemas de esgotamento
sanitário das cidades de Camaçari e Simões Filho, ambas situadas na área de
influência das barragens Joanes I e II.
Informou,
ainda, que já ampliou o índice de atendimento do serviço de esgotamento
sanitário em Muritiba, Cruz das Almas,
Cachoeira, Santo Amaro da Purificação, São Félix e Feira de Santana, cidades
situadas na bacia do rio Paraguaçu.
**Fonte: A Tarde
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