quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Ex- modelo encontra-se viciada em crack e vivendo em cracolândia em São Paulo


Foto: Reprodução/Facebook


A revista Veja SP trouxe em sua capa nesta semana a história de uma modelo que foi parar na Cracolândia, no centro de São Paulo, após sofrer uma daquelas reviravoltas da vida que ninguém sabe explicar direito. Da publicação pra cá, a “modelo da cracolândia” virou assunto e atraiu a atenção de outros veículos de comunicação, como emissoras de TV que já pensam em tirar a personagem do mundo do vício.
A reportagem da revista é muito bem escrita e coloca em evidência o poder destrutivo do crack, que fez com que Loemy Marques, de apenas 24 anos, deixasse o mundo do glamour da passarela e passasse a viver em meio ao lixo, onde, inclusive, já se submeteu à prostituição para sustentar o vício.
É uma história forte e comovente, mas ela não é muito diferente das dezenas de histórias de quem vive naquelas ruas esquecidas. “Uma loira magra, de 1,79 metro de altura e olhos verdes, no entanto, não consegue passar despercebida”, diz a reportagem da Veja SP. Isso é verdade e deveria provocar, no mínimo, uma reflexão.
 - Ela é loira, tem olhos claros e é alta. Não deveria estar na Cracolândia -
Será essa mensagem que devemos passar? Será esse o motivo para uma mobilização para que a moça se recupere e volte a trabalhar como modelo? Até que ponto não é a elite branca e rica enxergando igual em um lugar onde predominam negros e pobres? São questionamentos que devemos fazer.
**Fonte: Portal Terra

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