Foto: Reprodução/Facebook |
A revista Veja
SP trouxe em sua capa nesta semana a história de uma modelo que foi parar na
Cracolândia, no centro de São Paulo, após sofrer uma daquelas reviravoltas da vida
que ninguém sabe explicar direito. Da publicação pra cá, a “modelo da
cracolândia” virou assunto e atraiu a atenção de outros veículos de
comunicação, como emissoras de TV que já pensam em tirar a personagem do mundo
do vício.
A reportagem
da revista é muito bem escrita e coloca em evidência o poder destrutivo do
crack, que fez com que Loemy Marques, de apenas 24 anos, deixasse o mundo do
glamour da passarela e passasse a viver em meio ao lixo, onde, inclusive, já se
submeteu à prostituição para sustentar o vício.
É uma história
forte e comovente, mas ela não é muito diferente das dezenas de histórias de
quem vive naquelas ruas esquecidas. “Uma loira magra, de 1,79 metro de altura e
olhos verdes, no entanto, não consegue passar despercebida”, diz a reportagem
da Veja SP. Isso é verdade e deveria provocar, no mínimo, uma reflexão.
- Ela é loira, tem olhos claros e é alta. Não
deveria estar na Cracolândia -
Será essa
mensagem que devemos passar? Será esse o motivo para uma mobilização para que a
moça se recupere e volte a trabalhar como modelo? Até que ponto não é a elite
branca e rica enxergando igual em um lugar onde predominam negros e pobres? São
questionamentos que devemos fazer.
**Fonte: Portal
Terra
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