Cerca de 150
pessoas, segundo a Polícia Militar, saíram em passeata da Cidade Universitária
até a Estação Butantã do metrô, zona oeste paulistana. Segundo os
manifestantes, professores e alunos das universidades estaduais paulistas
protestaram em apoio aos metroviários. Os funcionários do metrô suspenderam
ontem (9) a greve iniciada na última quinta-feira (5).
Os
professores, funcionários e alunos da Universidade de São Paulo (USP),
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista
(Unesp) estão em greve desde 27 de abril. Eles reclamam que o Conselho de
Reitores das Universidades Estaduais Paulistas não propôs reajuste para as
categorias, nem mesmo a reposição da inflação.
Os
metroviários buscam reverter 42 demissões feitas pelo governo estadual após a
Justiça considerar a paralisação abusiva. Os grevistas das universidades
públicas são solidários aos trabalhadores do transporte público.
“Buscamos a
vitória dos metroviários, a vitória das categorias das universidades estaduais
paulistas e a vitória de todos que se mobilizam. Nossa luta é uma só”, diz a
nota do Diretório Central dos Estudantes, que convocou a manifestação de hoje.
Segundo a Via
4, concessionária que administra a Linha Amarela do metrô, o protesto foi
pacífico e não prejudicou os passageiros. A linha, que é privatizada, não foi
afetada pelo movimento grevista dos últimos dias.
Uma nova
assembleia dos metroviários será feita amanhã (11), com ameaça de nova
paralisação para quinta-feira (12), dia da abertura da Copa do Mundo. Os
estudantes da USP devem fazer uma assembleia no início da noite de hoje.
**Fonte:
Agência Brasil
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