Foto: Reprodução/ Correio |
O ministro Ricardo Lewandowski , do Supremo Tribunal
Federal (STF), negou o pedido liminar de liberdade para o vereador Marco
Prisco, o principal líder da greve da Polícia Militar na Bahia e diretor da
Aspra. Prisco está preso desde o último dia 18, quando a Polícia Federal o
deteve na região de Costa do Sauípe, já depois do fim da paralisação dos PMs.
Ele é acusado de cometer crimes durante a segurança nacional ainda durante a
greve de 2012, na qual também foi uma das lideranças. O mérito do pedido de
habeas corpus ainda será analisado.
Prisco está detido no Complexo Penitenciário da Papuda,
no Distrito Federal. A defesa do vereador alegou que a prisão é ilegal
porque a greve da PM já acabou. A princípio, o pedido foi feito à Justiça
Federal, mas o desembargador José Amílcar Machado, do Tribunal Regional Federal
(TRT) da 1ª Região considerou que o caso deveria ser enviado ao STF, por ser
questão constitucional.
O pedido de prisão foi feito dentro da ação penal
movida pelo MPF em abril de 2013, que denunciou sete pessoas entre vereadores,
soldados e cabos da PM por diversos crimes, a maioria deles contra a segurança
nacional, praticados durante a greve realizada entre os dias 31 de janeiro e 10
de fevereiro de 2012. Segundo o MPF, a intenção do pedido de prisão
preventiva é garantir a ordem pública. A duração é de 90 dias.
Prisco está sendo processado pelo MPF por crime
político grave. Entre os sete crimes que ele responde estão impedir com
violência ou grave ameaça o livre exercício de qualquer dos poderes da União ou
dos estados e praticar sabotagem contra instalações militares, meios e vias de
transporte.
**Fonte: Correio da Bahia
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