Principal
programa de transferência de renda do governo federal, o Bolsa Família está
perto do seu limite e não tende a crescer no curto prazo na Bahia - que hoje concentra o maior estado em número
de beneficiados - e nos demais estados
do Brasil. A informação é do secretário nacional de Renda e Cidadania do
Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Luis Henrique
Paiva.
“A tendência agora é haver
estabilidade no número de beneficiários. Não quer dizer que não possa crescer
ou diminuir um pouco, mas no curto prazo esse número deve ficar nessa casa dos
atuais aproximadamente de 14 milhões no país”, afirmou o secretário em
entrevista ao CORREIO após participação no EXAME Fórum Nordeste 2014, realizado
esta semana no Hotel Fiesta.
Segundo Paiva,
na Bahia, o programa também não deve crescer muito nos próximos anos. “Na
Bahia, essa estabilidade também tende a ocorrer”, afirmou. O estado recebe,
anualmente, um montante superior aos R$ 3 bilhões no programa.
“A Bahia é um estado que tem índices
de pobreza acima da média nacional e é
bastante grande em termos de população. Por isso, acaba sendo o que tem o maior número de
beneficiários e, com isso, recebe um número grande de transferências”, explicou
o secretário.
São Paulo,
Pernambuco, Ceará, Minas Gerais e Maranhão são os estados que seguem a Bahia no
ranking dos mais beneficiados. Por serem pouco populosos, Amapá e Roraima são
os estados que menos recebem recursos do Bolsa Família (veja mais detalhes no
mapa da reportagem).
Ainda segundo Paiva,
o programa hoje já está próximo do seu limite pois “a maioria das famílias que deveriam receber já
está recebendo ou receberá no futuro muito em breve”. Com isso, as variações de valores
transferidos também não devem variar muito, limitando-se a eventuais ajustes
inflacionários.
**Fonte: Correio da Bahia
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