A exemplo do
que ocorre com os médicos do serviço civil, os médicos das Forças Armadas agora
poderão acumular dois cargos públicos para trabalhar no Sistema Único de Saúde
(SUS). A garantia está prevista na Emenda Constitucional 77, promulgada em
sessão do Congresso Nacional nesta terça-feira (11). Pelo texto, o exercício da
atividade militar, no entanto, deverá prevalecer sobre as demais.
Durante a
sessão, o presidente do Congresso e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
destacou que, com a promulgação da emenda, 20 mil profissionais do Exército, da
Marinha e Aeronáutica poderão acumular outro cargo e aumentar a qualidade de
atendimento na rede pública de saúde. “ A atual emenda não tem a pretensão de
resolver toda a carência de médicos no pais, mas poderá representar um alívio”,
completou Calheiros.
Em trocadilho
com o programa do governo federal, o Mais Médicos, o senador disse também que,
com a medida, o Congresso fez o que chamou de “muito mais médicos”.
O evento
também teve a participação do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), que disse no discurso que a Emenda é importante para superar
tendência de esvaziamento das Forças Armadas, que ocorre devido ao impedimento
de exercício de outro cargo, prejudicando especialmente a população de regiões
de fronteiras.
“Em nosso país, onde faltam
médicos, é justo e muito adequado que se dê aos profissionais militares o mesmo
tratamento que se dá aos civis”, disse Alves.
**Fonte: Agência Brasil
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