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| Mãe e padastro do menino, Foto: Reprodução/G1 |
A mãe e o
padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, foram presos na noite
deste domingo (10) em Ribeirão Preto (SP), após terem a prisão temporária
decretada pela Justiça. A decisão é do juiz plantonista Cássio Ortega de
Andrade. A psicóloga Natália Ponte e o técnico em tecnologia da informação
Guilherme Longo deverão permanecer presos por 30 dias.
O corpo de
Joaquim foi encontrado neste domingo pelo dono de um rancho, no Rio Pardo, em
Barretos (SP). Natália e o pai do menino, Arthur Paes, estiveram nesta tarde no
Instituto Médico Legal (IML) de Barretos para fazer o reconhecimento. A criança
havia desaparecido na última terça-feira (5), de dentro da casa da mãe em
Ribeirão Preto.
“Antes não
tínhamos a certeza de que era um homicídio. Agora temos a declaração do médico.
Somadas a isso, evidências que tínhamos anteriormente de que não houve
participação de terceiros no fato, e que colocavam o padrasto e a mãe como
principais suspeitos, fizeram com que o juiz se convencesse da prisão
temporária”, afirma o promotor Marcus Túlio Nicolino.
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| Joaquim, Foto: Reprodução/G1 |
Segundo o
delegado seccional João Osinski Júnior, diretor do departamento de Polícia
Judiciária do Interior (Deinter-3), Longo é considerado o principal suspeito do
crime, porém, a polícia não descarta a hipótese de participação de Natália no
desaparecimento e na morte da criança.
De acordo com
Osinski, o casal foi preso no fim da tarde deste domingo. Natália foi levada
para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), em Ribeirão Preto, onde presta
depoimento. Longo está preso no 3º Batalhão da Polícia Militar de Ribeirão.
"Eles já estão presos e foram recolhidos, mas não podemos passar mais
detalhes para não atrapalhar a investigação. Precisamos de calma agora",
disse.
Um exame feito
pelo IML no corpo do menino neste domingo revelou, segundo o delegado, que o
pulmão de Joaquim não apresentava água, o que descarta a possibilidade da morte
por afogamento. O fato evidencia o homicídio, já que a criança, de acordo com a
polícia, foi jogada no Córrego Tanquinho, nas proximidades da casa da família.
O corpo de
Joaquim foi encontrado pelo dono de uma propriedade rural em Barretos, que
avisou o Corpo de Bombeiros pelo 193, após avistar uma pessoa boiando sobre as
águas do Pardo neste domingo, por volta das 10h.
Segundo
Osinski, a criança encontrada vestia um pijama estampado idêntico ao descrito
pela família no boletim de ocorrência registrado no dia do desaparecimento, na
terça-feira (5).
O delegado
informou que vai solicitar a realização de exames médicos específicos, como
testes de insulina, que poderão ajudar nas investigações. “Vou pedir vários
exames. Precisamos saber de várias coisas, se foi esganado, por que lesão
morreu”, diz.
O delegado
responsável pelo caso, Paulo Henrique Martins de Castro, disse que será
necessário esperar o laudo oficial da perícia para descobrir o motivo da morte.
“Vamos aguardar os laudos para obter uma conclusão mais efetiva para dar
prosseguimento ao caso”, diz. A previsão é que o laudo fique pronto em até 30
dias.
**Fonte: G1


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