Foto: Reprodução/Metro 1 |
O tenente-
coronel Manoel Amâncio Souza Neto, o corregedor-adjunto da Polícia Militar,
viajou para a cidade de Rio Real, a 202 quilômetros de Salvador, para ouvir os
envolvidos nos crimes de tortura, homicídios e tentativa de homicídio,
denunciadas pelo juiz Josemar Dias, e publicadas pelo jornal Correio.
O juiz foi
ouvido pelo Tribunal de Justiça da Bahia e contou detalhes sobre o assunto,
nesta sexta-feira (22). Josemar é juiz a nove anos do município e na última
semana teve que retirar da cidade de Rio Real sua mulher e seus filhos.
"Não é
fácil ficar separado das pessoas que você ama. Nesses momentos, pensamos na
morte e no que estamos deixando para nossos familiares, mas esse risco faz
parte da minha profissão. Tenho recebido apoio da população da cidade e sei que
estou fazendo o que é certo", afirmou.
A Associação
de Oficiais da Polícia Militar do Estado da Bahia (AOPMBA) já havia negado, por
meio de nota enviada à imprensa, as acusações aos policiais da CIPM. "A
atuação da PM em Rio Real sempre foi pautada nas normas legais e institucionais
da corporação, não existindo qualquer ato que fuja a estes preceitos".
A AOPMBA
lembra, ainda, que o policial militar Marcus Vinícius Pereira Bastos,
investigado pelos crimes de tortura, não atua mais na 6ª CIPM. Além de Marcus,
cerca de nove outros policiais são suspeitos de ter praticado crimes na cidade.
**Fonte: Metro 1
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