A Associação
dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste da Bahia - Amurc, diretoria da
União dos Municípios da Bahia (UPB), presidentes de Associações Municipalistas
Regionais, presidentes de Consórcios Públicos Intermunicipais e prefeitos
reunidos, no último dia 9 de outubro, decidiram aderir ao movimento
municipalista do Estado de Sergipe e conclamam a todos os prefeitos e prefeitas
para paralisar as atividades das prefeituras nesta sexta-feira (25).
De acordo com o presidente da Amurc e prefeito
de Ibicaraí, Lenildo Santana, o foco da paralização é chamar a atenção do
Governo Federal para a revisão do Pacto Federativo, tendo em vista a grande
diminuição das receitas ao longo dos anos. Entre as principais dificuldades
enfrentadas pelos gestores destaca-se o custeio dos programas federais e
estaduais, sendo que, em alguns casos, o município é levado a custear 100 % do
programa onerando os recursos próprios.
No Território
Litoral Sul, mais de 70 % dos municípios sobrevivem do repasse do Fundo de
Participação dos Municípios (FPM) e com a atual redução, os municípios tem
sofrido dificuldades em atender as demandas locais, já que a cada ano se
ampliam os serviços prestados a população e repercute aumento das despesas.
“Não dá para garantir saúde e educação de qualidade com o atual repasse dos
Programas Federais”, pontuou o gestor. Análise - Os dados que apresentam as
disparidades entre recursos e custeios dos Programas Federais foram
apresentados no início do mês, pela CNM, através do Projeto Experiência, e representa
uma despesa maior do que a receita destinada aos municípios. No que diz
respeito à Educação, por exemplo, a pesquisa revela que o custo médio diário da
Merenda Escolar na Creche, que não é de responsabilidade do município, é de R$
2,88, enquanto o repasse médio diário é de apenas R$ 1,00. Somado aos gastos
com o transporte escolar, que também não é de competência municipal, o gestor é
levado a arcar 100 % das despesas.
Hoje (24), foi divulgado pela Ascon de Wenceslau Guimarães que o Município vai aderir à paralisação, sendo mantidos apenas os serviços essenciais.
Wenceslau Guimarães, não diferente dos outros municípios baianos, também passa por momentos difícieis, no que concerne ao fechamento das contas. Essa semana os funcionários paralisaram suas atividades em virtude do atraso no pagamento.
**Fonte: UPB e OSF
Hoje (24), foi divulgado pela Ascon de Wenceslau Guimarães que o Município vai aderir à paralisação, sendo mantidos apenas os serviços essenciais.
Wenceslau Guimarães, não diferente dos outros municípios baianos, também passa por momentos difícieis, no que concerne ao fechamento das contas. Essa semana os funcionários paralisaram suas atividades em virtude do atraso no pagamento.
**Fonte: UPB e OSF
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