quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Telexfree e Bbom: Saiba a diferença entre marketing multinível e pirâmide financeira

Foto: Reprodução/EBC
A oferta é tentadora:  o cliente faz a adesão a um sistema de rastreador ou a um a serviço de Voip, por exemplo, e recebe a promessa de entrar em um negócio com a possibilidade de ganhar muito dinheiro. Para isso, além de manter o pagamento de uma assinatura, precisa atrair novos associados.
Mais conhecida como pirâmide financeira, esta atividade é considerada crime contra a economia popular e está proibida no Brasil desde 1951 pela Lei 1.521. As denúncias de consumidores e a alta movimentação e volume financeiro deram início a uma força-tarefa dos ministérios públicos para investigar o mercado das pirâmides financeiras no país. Também chama atenção o crescente aumento do número de empresas neste tipo de negócio. Segundo a procuradora da República, Mariane Guimarães, uma média de duas empresas eram abertas por semana. Ela é uma das responsáveis pela força-tarefa do MPF nas ações contra o mercado de pirâmide financeira.
As investigações já bloquearam os bens da Telexfree, no Acre, e da Bbom, em Goiás. Estão também sendo ajuizadas ações contra outras empresas. De acordo com  Mariane Guimarães, atualmente 31 empresas estão sob investigação e, em agosto, pelo menos cinco novos grupos terão seus bens bloqueados a pedido do Ministério Público Federal.
Procurada pela equipe do Portal EBC, a Telexfree não atendeu aos telefonemas. Já a Bbom informou por meio de nota que continua à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos que forem solicitados. E comunicou, ainda, "que está tomando as providências judiciais cabíveis para retirar todo e qualquer impedimento às suas atividades".

**Fonte: Agência Brasil

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