Foto: Reprodução/EBC |
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tentadora: o cliente faz a adesão a um
sistema de rastreador ou a um a serviço de Voip, por exemplo, e recebe a
promessa de entrar em um negócio com a possibilidade de ganhar muito dinheiro.
Para isso, além de manter o pagamento de uma assinatura, precisa atrair novos
associados.
Mais conhecida
como pirâmide financeira, esta atividade é considerada crime contra a economia
popular e está proibida no Brasil desde 1951 pela Lei 1.521. As denúncias de
consumidores e a alta movimentação e volume financeiro deram início a uma
força-tarefa dos ministérios públicos para investigar o mercado das pirâmides
financeiras no país. Também chama atenção o crescente aumento do número de
empresas neste tipo de negócio. Segundo a procuradora da República, Mariane
Guimarães, uma média de duas empresas eram abertas por semana. Ela é uma das
responsáveis pela força-tarefa do MPF nas ações contra o mercado de pirâmide
financeira.
As
investigações já bloquearam os bens da Telexfree, no Acre, e da Bbom, em Goiás.
Estão também sendo ajuizadas ações contra outras empresas. De acordo com Mariane Guimarães, atualmente 31 empresas
estão sob investigação e, em agosto, pelo menos cinco novos grupos terão seus
bens bloqueados a pedido do Ministério Público Federal.
Procurada pela
equipe do Portal EBC, a Telexfree não atendeu aos telefonemas. Já a Bbom
informou por meio de nota que continua à disposição das autoridades para
prestar os esclarecimentos que forem solicitados. E comunicou, ainda, "que
está tomando as providências judiciais cabíveis para retirar todo e qualquer
impedimento às suas atividades".
**Fonte:
Agência Brasil
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