Foto: Reprodução/G1 |
Uma nova manifestação
no Leblon, na Zona Sul do Rio, próximo ao prédio onde mora o governador do Rio,
Sérgio Cabral, nesta quarta-feira (17), acabou em confusão e 15 pessoas detidas
até as 2h, segundo a Polícia Militar. O protesto começou pacífico por volta das
17h30 e reuniu centenas de pessoas. Às 22h45, começou um confronto entre um
grupo de manifestantes e PMs e foram ouvidos os primeiros estrondos de bombas
de gás lacrimogênio, causando correria. Em seguida, um grupo de mascarados
iniciou a depredação de pontos de ônibus, telefones públicos, vitrines,
fachadas de prédio, bancos e carros.
O vandalismo
continuou por Ipanema e Lagoa até a madrugada, e várias lojas foram saqueadas.
Devido ao tumulto, Sérgio Cabral convocou para as 8h desta quinta-feira (18)
uma reunião de emergência, no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul,
com o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame; a chefe da
Polícia Civil, Martha Rocha; o comandante da Polícia Militar, coronel Erir da
Costa Filho; e os secretários da Casa Civil, Regis Fichtner; e de Governo,
Wilson Carlos Carvalho.
Segundo a
Polícia Militar, pelo menos 500 pedras portuguesas foram retiradas da calçada e
quatro PMs ficaram feridos com pedradas. Uma quinta policial se feriu ao ser
atingida nas costas por uma bomba de fabricação caseira. O número de
manifestantes feridos não foi confirmado. Ainda de acordo com a PM, um dos
presos foi um jovem que carregava um coquetel molotov.
Fogueiras com
lixo e papel interditaram várias ruas no entorno da Avenida Ataulfo de Paiva,
no Leblon, e da Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema. Dezenas de bombas de gás
foram atiradas pelo Batalhão de Coque para dispersar o protesto. Funcionários
de bares e restaurantes da região, uma das mais nobres e badaladas da cidade,
reclamaram do prejuízo. O último ato em frente ao prédio onde vive Sérgio
Cabral havia sido no dia 4 de julho e também terminou em confusão.
Foto: Reprodução/G1 |
Reivindicações
De acordo com
a página do protesto no Facebook, o grupo reivindica CPIs da Delta, da Copa, e
do helicóptero usado por parlamentares; a desmilitarização da polícia; e é
contra a privatização do Maracanã; o fim do antigo Museu do Índio, as remoções
compulsórias e privatizações por conta da Copa, além do impeachment do
governador Sérgio Cabral e do vice, Pezão.
Interdições
Até as 23h,
apenas pistas do Leblon foram interditadas, a começar pela Avenida Delfim
Moreira, na orla, bloqueadas nos dois sentidos. O trecho da rua Aristides
Espínola entre a praia e a General San Martin ficou fechado pela polícia
durante todo o tempo. Outras vias ao redor foram sendo interrompidas ao longo
da noite.
Entre os
cartazes, havia mensagens com críticas à saúde pública, ironias sobre a ação da
polícia durante as manifestações, críticas ao uso pessoal do helicóptero
oficial pelo governador, entre outros temas.
Em coro,
manifestantes gritavam palavras de ordem hostilizando o governador. Uma
barreira com policiais militares impediu a aproximação das pessoas do prédio
onde ele reside.
Cabral culpa
adversários
Em nota, o
governador Sérgio Cabral declarou que “a oposição busca antecipar o calendário
eleitoral criando constrangimentos à governabilidade. O governador,
legitimamente eleito por 67% dos votos no 1º turno nas ultimas eleições,
reitera o seu compromisso de continuar a manter o Rio de Janeiro na rota do
desenvolvimento social e econômico.”
**Fonte:
G1
eu estava presente no inicio de tudo, e tenho certeza q oq o cabral fala quanto a infiltrados da oposiçao no movimento é verdade! Ficam a todo tempo estimulando o quebra quebra, pra desestabilizar o governo
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