A
presidente Dilma Rousseff passa o dia cercada por ministros mais próximos para
discutir a crise decorrente das manifestações Brasil afora --que já duram três
semanas-- e os termos da mensagem que enviará ao Congresso solicitando a
realização de um plebiscito com itens da reforma política.
Com Dilma Aloizio
Mercadante (Educação, mas que tem atuado como coordenador político do governo),
José Eduardo Cardozo (Justiça), Alexandre Padilha (Saúde), Helena Chagas
(Comunicação Social), Paulo Bernardo (Comunicação) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento).
O governo quer sugerir ao Congresso, a quem
cabe a responsabilidade legal de efetivamente convocar o plebiscito, uma
consulta enxuta, resumida a poucos pontos --como sistema de voto e
financiamento de campanha.
Segundo o Datafolha, 68% dos
brasileiros aprovam a ideia do plebiscito, que sofre forte resistência no
Congresso. Tanto partidos aliados quanto de oposição acham inviável organizar a
consulta e fazê-la antes de os parlamentares discutirem a reforma. Muitos
sugerem o caminho inverso, com uma reforma a ser aprovada em referendo (a
posteriori, portanto).
Quando a pesquisa do
Datafolha pediu uma opinião específica sobre a reforma política, 73% afirmaram
que são a favor da apreciação desse tema por parte do grupo de eleitos. Opiniões
contrárias somam 15%.
O apoio ao plebiscito ocorre de forma mais ou
menos uniforme entre homens e mulheres e em todas as faixas de renda, idade e
escolaridade. No Nordeste, a aceitação é de 74%. No Sul, de 57%.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo
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