domingo, 30 de junho de 2013

Dilma discute crise e plebiscito no Alvorada

   
       A presidente Dilma Rousseff passa o dia cercada por ministros mais próximos para discutir a crise decorrente das manifestações Brasil afora --que já duram três semanas-- e os termos da mensagem que enviará ao Congresso solicitando a realização de um plebiscito com itens da reforma política.      
       Com Dilma Aloizio Mercadante (Educação, mas que tem atuado como coordenador político do governo), José Eduardo Cardozo (Justiça), Alexandre Padilha (Saúde), Helena Chagas (Comunicação Social), Paulo Bernardo (Comunicação) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento).
        O governo quer sugerir ao Congresso, a quem cabe a responsabilidade legal de efetivamente convocar o plebiscito, uma consulta enxuta, resumida a poucos pontos --como sistema de voto e financiamento de campanha.
      Segundo o Datafolha, 68% dos brasileiros aprovam a ideia do plebiscito, que sofre forte resistência no Congresso. Tanto partidos aliados quanto de oposição acham inviável organizar a consulta e fazê-la antes de os parlamentares discutirem a reforma. Muitos sugerem o caminho inverso, com uma reforma a ser aprovada em referendo (a posteriori, portanto).
       Quando a pesquisa do Datafolha pediu uma opinião específica sobre a reforma política, 73% afirmaram que são a favor da apreciação desse tema por parte do grupo de eleitos. Opiniões contrárias somam 15%.
       O apoio ao plebiscito ocorre de forma mais ou menos uniforme entre homens e mulheres e em todas as faixas de renda, idade e escolaridade. No Nordeste, a aceitação é de 74%. No Sul, de 57%.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo

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