Representantes dos Trabalhadores Rurais
Sem Terra (MST) entregaram hoje (28) carta ao secretário nacional de Articulação
Social da Presidência da República, Paulo Maldos, reivindicando agilidade no
processo de reforma agrária e o assentamento das 90 mil famílias acampadas em
todo o país.
Segundo a assessoria da
Secretaria-Geral da Presidência da República, representantes do MST pediram uma
audiência com o ministro Gilberto Carvalho. A assessoria informou que o
encontro deve acontecer na próxima semana.
Trecho da carta argumenta que, para os
trabalhadores, o acesso à reforma agrária é primordial para o suprimento dos
direitos básicos previstos na Constituição Federal. “Entendemos que é de
extrema necessidade o assentamento destas famílias para a democratização do
acesso à terra e a produção de alimentos saudáveis”, assinala a carta.
De acordo com o documento, a prioridade
da reforma agrária é também permitir que a agricultura tenha base ecológica. E
acrescenta: os trabalhadores rurais necessitam de apoio para ter acesso à
educação, à saúde e à cultura.
Cerca de 300 pessoas, das 400
instaladas há quase 80 dias no Acampamento Nacional Hugo Chávez, marcharam –
antes da entrega da carta - pela Esplanada dos Ministérios e fizeram ato em
frente ao Congresso Nacional ao som de tambores e apitos.
Depois do Congresso, os manifestantes
seguiram até o Palácio do Planalto.
*Informações: Agência Brasil
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