Foto: Ilustrativa |
A
reivindicação de estender o prazo de funcionamento da comissão é defendida por
estudantes, comissões estaduais da Verdade, comitês de Memória e Justiça e centrais
sindicais. O pedido foi apresentado a Dilma em abril, durante reunião com lideranças
do movimento estudantil.
Segundo o
atual coordenador da comissão, Paulo Sérgio Pinheiro, a pressão das entidades
pela prorrogação das atividades do colegiado “é benéfica para o aprofundamento
dos trabalhos da comissão”.
Além de
Pinheiro, outros integrantes do colegiado também participaram da reunião com a
presidenta da República, entre eles Rosa Cardoso, próxima coordenadora da CNV,
Claudio Fonteles, José Carlos Dias e Maria Rita Kehl.
Até agora, o
governo não se manifestou sobre uma possível extensão do prazo dos trabalhos da
Comissão da Verdade.
A CNV foi
criada para apurar violações aos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988,
período que inclui a ditadura militar. De acordo com a lei que a criou, a
comissão tem o objetivo de esclarecer fatos e não terá caráter punitivo. O
grupo vai aproveitar as informações produzidas há 17 anos pela Comissão
Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos e há 11 anos pela Comissão de
Anistia.
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