Brasília –
Balanço parcial do Ministério da Saúde indica que 5.585.779 de pessoas foram
vacinadas contra a gripe até as 12h de ontem (20), quando foi feito um dia de
mobilização nacional contra a doença. O número representa 17,5% do público-alvo
de 39,2 milhões de pessoas.
A meta do
governo é imunizar 80% dos chamados grupos prioritários, que incluem idosos com
mais de 60 anos, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto
(período de puerpério), crianças de 6 meses a 2 anos, índios, profissionais de
saúde e doentes crônicos. A população carcerária também vai receber a dose.
Foram
vacinadas 599 mil de crianças (13,71%); mais de 432 mil trabalhadores de saúde
(12,67%); 301 mil gestantes (13,81 %); 3,5 milhões de idosos (16,8%); 59,8 mil
índios (9,94%); 68,8 mil mulheres em período de puerpério (19,18%); 665 mil
doentes crônicos e 14 mil pessoas privadas de liberdade.
A campanha
segue até a próxima sexta-feira (26) em todo o país. Por meio de nota, o
ministério reforçou que a vacina é segura e constitui a principal arma na
tentativa de reduzir complicações, casos graves e mortes provocadas pela gripe.
De acordo com
a pasta, estudos demonstram que a vacina pode reduzir entre 32% e 45% o número
de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Entre os
idosos, a dose pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60% e o
risco global de hospitalização e morte em cerca de 50% a 68%, respectivamente. “A
escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS [Organização Mundial
da Saúde] e é respaldada por estudos epidemiológicos e na observação do
comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os
vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de
doenças respiratórias”, informou a nota.
Edição: Fábio Massalli / Agencia
Brasil
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