quinta-feira, 18 de julho de 2013

“A oposição busca antecipar o calendário eleitoral criando constrangimentos à governabilidade", diz Cabral sobre onda de vandalismo no Rio

Foto: Reprodução/G1
Uma nova manifestação no Leblon, na Zona Sul do Rio, próximo ao prédio onde mora o governador do Rio, Sérgio Cabral, nesta quarta-feira (17), acabou em confusão e 15 pessoas detidas até as 2h, segundo a Polícia Militar. O protesto começou pacífico por volta das 17h30 e reuniu centenas de pessoas. Às 22h45, começou um confronto entre um grupo de manifestantes e PMs e foram ouvidos os primeiros estrondos de bombas de gás lacrimogênio, causando correria. Em seguida, um grupo de mascarados iniciou a depredação de pontos de ônibus, telefones públicos, vitrines, fachadas de prédio, bancos e carros.
O vandalismo continuou por Ipanema e Lagoa até a madrugada, e várias lojas foram saqueadas. Devido ao tumulto, Sérgio Cabral convocou para as 8h desta quinta-feira (18) uma reunião de emergência, no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul, com o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame; a chefe da Polícia Civil, Martha Rocha; o comandante da Polícia Militar, coronel Erir da Costa Filho; e os secretários da Casa Civil, Regis Fichtner; e de Governo, Wilson Carlos Carvalho.
Segundo a Polícia Militar, pelo menos 500 pedras portuguesas foram retiradas da calçada e quatro PMs ficaram feridos com pedradas. Uma quinta policial se feriu ao ser atingida nas costas por uma bomba de fabricação caseira. O número de manifestantes feridos não foi confirmado. Ainda de acordo com a PM, um dos presos foi um jovem que carregava um coquetel molotov.
Fogueiras com lixo e papel interditaram várias ruas no entorno da Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, e da Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema. Dezenas de bombas de gás foram atiradas pelo Batalhão de Coque para dispersar o protesto. Funcionários de bares e restaurantes da região, uma das mais nobres e badaladas da cidade, reclamaram do prejuízo. O último ato em frente ao prédio onde vive Sérgio Cabral havia sido no dia 4 de julho e também terminou em confusão.
Foto: Reprodução/G1
Reivindicações
De acordo com a página do protesto no Facebook, o grupo reivindica CPIs da Delta, da Copa, e do helicóptero usado por parlamentares; a desmilitarização da polícia; e é contra a privatização do Maracanã; o fim do antigo Museu do Índio, as remoções compulsórias e privatizações por conta da Copa, além do impeachment do governador Sérgio Cabral e do vice, Pezão.
Interdições
Até as 23h, apenas pistas do Leblon foram interditadas, a começar pela Avenida Delfim Moreira, na orla, bloqueadas nos dois sentidos. O trecho da rua Aristides Espínola entre a praia e a General San Martin ficou fechado pela polícia durante todo o tempo. Outras vias ao redor foram sendo interrompidas ao longo da noite.
Entre os cartazes, havia mensagens com críticas à saúde pública, ironias sobre a ação da polícia durante as manifestações, críticas ao uso pessoal do helicóptero oficial pelo governador, entre outros temas.
Em coro, manifestantes gritavam palavras de ordem hostilizando o governador. Uma barreira com policiais militares impediu a aproximação das pessoas do prédio onde ele reside.

Cabral culpa adversários
Em nota, o governador Sérgio Cabral declarou que “a oposição busca antecipar o calendário eleitoral criando constrangimentos à governabilidade. O governador, legitimamente eleito por 67% dos votos no 1º turno nas ultimas eleições, reitera o seu compromisso de continuar a manter o Rio de Janeiro na rota do desenvolvimento social e econômico.”

**Fonte: G1

Um comentário:

  1. eu estava presente no inicio de tudo, e tenho certeza q oq o cabral fala quanto a infiltrados da oposiçao no movimento é verdade! Ficam a todo tempo estimulando o quebra quebra, pra desestabilizar o governo

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