O novo salário
mínimo de R$ 724, que passa a vigorar a partir de janeiro, irá gerar um
incremento de R$ 28,4 bilhões na economia, segundo o Dieese (Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Estudo do
Dieese sobre os impactos do novo mínimo mostra ainda que, em termos de médias
anuais em reais o valor de R$ 724 é o maior valor real (descontada a inflação
medida pelo Índice do Custo de Vida - ICV) desde 1983, considerando a série
histórica do salário mínimo no país.
"Com o
valor de R$ 724, a vigorar a partir de janeiro, o piso acumula ganho real de
72,35%, desde 2002", destaca o Dieese.
O novo valor
representa um reajuste de 6,78% sobre o salário mínimo atual, de R$ 678.
O Dieese
explica que o novo valor corresponde à variação do Produto Interno Bruto (PIB)
de 2012, de 1,03%, e à variação anual do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), estimada em 5,54%.
O levantamento
mostra ainda o valor de R$ 724 representa um poder de compra equivalente a 2,23
cestas básicas. Segundo o Dieese, trata-se da maior quantidade registrada nas
médias anuais desde 1979.
Impacto na Previdência
O estudo
afirma que 48,2 milhões de brasileiros têm rendimento referenciado no salário
mínimo, sendo 21,4 bilhões beneficiários do INSS e 4,2 bihões empregados
domésticos.
Se o novo
mínimo elevará as despesas com Previdência Social em cerca de R$ 12,8 bilhões
ao ano, por outro lado aumentará a arrecadação tributária em cerca de R$ 13,9
bilhões, segundo o Dieese. "O peso relativo da massa de benefícios
equivalentes a 1 salário mínimo é de 48,7% e
**Fonte:
G1