quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Bebidas e alimentos são responsáveis pela alta na inflação em outubro

O custo de vida do brasileiro subiu 0,57% em outubro, segundo o IBGE, que mede o IPCA, a inflação oficial. A taxa é a maior desde fevereiro. O aumento da carne é o principal responsável. O IPCA acumulado nos últimos 12 meses, porém, ficou em 5,84%, dentro da meta que vai até os 6,5%.
Os números divulgados trazem boas boa notícias: a cebola ficou mais barata (-10,71%) e o feijão carioca também (-9,3%).  Na média, porém, os preços dos alimentos aumentaram em outubro e responderam por quase metade da inflação do mês.
O tomate, que esse ano já ficou de fora da salada de muitos brasileiros, voltou a ficar caro e teve aumento 18,65% em um mês. Em alguns lugares, o preço subiu bem mais. No Rio de Janeiro, por exemplo, a alta passou de52,69%. Uma das explicações é o período de chuvas, que prejudica a safra.
As carnes subiram em média 3,17% e o consumidor que pensa em fazer trocas, não vai adiantar muito, já que o frango também está mais caro (+3,44%). Em São Paulo, o aumento foi ainda maior, tanto para as carnes (+5,85%), quanto para o frango (+7,90%).
“O preço das carnes subiu por conta da desvalorização cambial. O preço da rações para a criação desses animais subiu. É uma tendência que deve se sustentar, pelo menos, até o final desse ano”, explica o economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV.
Fora do supermercado também houve aumento. As roupas ficaram 1,13% mais caras, resultado do lançamento das novas coleções.
O IPCA fechou outubro com alta de 0,57%, acima do índice registrado em setembro, que foi de 0,35%. Este foi o maior aumento desde fevereiro, que registrou 0,60%. Em doze meses, a inflação oficial chegou a 5,84%, abaixo do teto da meta do governo.
“Sempre quando itens básicos sobre de preço, mesmo que a gente esteja vivendo um contexto de desaceleração em 12 meses, a sensação do consumidor é que o custo de vida está aumentando”, afirma o economista.

**Fonte: G1

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